quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Agreste e terra

Do alto da torre de pedra e sal
minha nuvem esquecida de si
não consegue ver o que há no pasto
passo lento olhar calmo
não pode ver que se passa
no outono dos dias
no silêncio nublado
marcando terra e cansaço
marcas de espaço solto
não de casco ou de outro sonho escasso
nem de papelão ou madeira barraco
não é a voz que aproxima ou anula
a distância dos astros

5 comentários:

  1. Respostas
    1. Gratidão, Daniel. Feliz por seu contato. Abraços e poeticidades para ti.

      Excluir
  2. Arrasou!!
    O poema segue, é contínuo...
    Penso sobre a inconsciência de ser..
    Gostei muito!

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Gratidão, R. Vieira. Suas considerações me fazem refletir ainda mais. Inconsciência/inconstância de ser, em meio aos desertos/imensidões/amplidões e os limites da re-al-idade. Abraços.

      Excluir
    2. Isso!
      Um ser não sendo, mas que ao mesmo tempo é porque tem essência!!!

      Obrigada pela visita e comentários lá em meu blog. Um abraço!

      Excluir

Deixe aqui sua mensagem.

Visualizações de página